Apesar dos contratempos na KZ1 que afastaram Thonon e Forè da luta pelo título, a CRG deixou Sarno com a imensa satisfação de uma vitória mundial na KZ2, obtida por Lennox-Lamb ao volante de um chassi CRG, e motor Maxter de fábrica. O conjunto de desempenhos realizados pelos pilotos da marca foi verdadeiramente convincente a todos os níveis.
Jordon Lennox-Lamb não previa conquistar a Taça do Mundo logo no seu primeiro ano nos 125 com caixa de velocidade. Mas a sua época desportiva mostrou várias vezes o seu potencial para se impor, graças às suas inegáveis capacidades de atacante. Em 2º após as mangas de qualificação e 3º na pré-final, o Britânico fazia parte dos favoritos em Sarno. Quando o incrível Max Verstappen (CRG/TM) foi eliminado devido a um acidente no início da final, Lennox-Lamb tentou a sua sorte. Líder do início ao fim, ele terminou com um avanço de mais de 2 segundos, que diz muito sobre a sua velocidade. Na sua estreia na KZ2 da CIK, Felice Tiene (CRG/Maxter) foi simplesmente impressionante com o seu 3º cronometrado e as suas 3 vitórias nas mangas. Atrasado na pré-final por uma colisão, ele recupera conseguindo o melhor tempo da final e uma 8ª posição, mesmo atrás de Alfredo Delli Compagni (CRG/TM) e na frente de Marcel Müller (CRG/Maxter), que fazem da CRG a marca mais bem representada no top 10 mundial com pelo menos 4 pilotos nos 9 primeiros.
Jonathan Thonon não esteve em condições de juntar uma vitória suplementar ao seu elogioso palmarés na KZ1 devido a um problema de arrefecimento (radiador furado) na pré-final, enquanto Davide Forè ficou imobilizado devido à sua embraiagem. No entanto os dois campeões estavam perfeitamente no bom caminho, como mostraram as suas magníficas subidas na final. Thonon, autor do 3º melhor tempo, veio do 29º ao 7º lugar enquanto Forè subia do 34º ao 11º. Não é difícil imaginar os seus resultados noutras circunstâncias. Regular e rápido, Fabian Federer pôde intercalar-se na 9ª posição na linha de chegada.
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