Desde o início da época da WSK, a ordem de passagem nos cronometrados alterna as categorias para que todos possam rolar nas mesmas condições de borracha. A primeira série dos KZ2, equipados com Bridgestone, abrem o programa, seguidos da S1 dos KF, em Dunlop, depois a S1 dos KF-Junior em Vega, antes de passarem às 2ªs séries, na mesma ordem. Esta escolha foi feita para evitar que os diferentes grupos de uma mesma categoria rolassem na borracha de pneus diferentes, o que parece uma boa ideia.
Os horários da prova da WSK Super Master Series de Sarno, iniciaram com os cronometrados às 16h20, cerca de 2 horas mais tarde do que em La Conca para a WSK Champions Cup. O problema é que durante o intervalo de 45 min que separam as séries de uma mesma categoria, a temperatura tem tempo de baixar significativamente com uma correlação directa na aderência da pista, já que o final do dia está próximo. Pode-se avaliar a um ou dois décimos a deficiência da S2 dos KZ2, enquanto a diferença era mais próxima dos 3 décimos na KF-Junior e de 5 décimos na KF, mantendo-se um pouco abaixo da diferença regulamentar dos 101%, que teria levado a uma classificação seguindo as posições de cada grupo.
Um exemplo : O 16º tempo da 1ª série KF, Gabriel Aubry (Tony Kart/Vortex) agradece do fundo do coração o Maxim Kim (DR/TM), o poleman da 2ª série, de ter atacado suficientemente para se manter a 0,648” do recorde de Jehan Daruvala (FA Kart/Vortex). Se ele tivesse rodado 2 centésimos mais lento, Kim seria 2º, em vez de 19º, na classificação combinada das duas séries e Aubry apareceria em 32º.
No entanto, será preciso criticar o timing escolhido pela WSK? Com certeza que não ! Esta escolha foi inspirada pelas observações dos concorrentes registadas nos anos anteriores e correspondem a uma real preocupação de equidade. E não parece que haja uma solução perfeitamente justa que possa ser implementada para resolver este problema.
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